Por: WestWing

Durante todo o período, produções artísticas, literárias e musicais marcaram a influência do modernismo, porém vale ressaltar que a arquitetura e o planejamento urbano também refletiram muito a estética do movimento. 

Para os apaixonados por cultura, a boa notícia é que muitos dos projetos construídos na época modernista ainda estão abertos e podem ser visitados para relembrar a estética do passado. Venha conferir 5 lugares imperdíveis para relembrar o modernismo em São Paulo. 

Casa Modernista da Rua Santa Cruz

Considerada a primeira obra da arquitetura moderna no Brasil, a Casa Modernista da Rua Santa Cruz foi projetada pelo arquiteto Gregori Warchavchik como lar para sua família. Construída em 1928, o local é tombado pelo CONDEPHAAT, IPHAN e CONPRESP.  

O jardim da Casa Modernista foi projetado pela esposa do arquiteto, Mina Klabin, e proporcionou o uso pioneiro de espécies tropicais em residências. 

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Em 2000, iniciaram-se projetos e obras para a recuperação do imóvel, que só foram concluídos em 2007. Dessa forma, a Casa Modernista e seu terreno foram adaptados a um parque para dar acesso às áreas externas da casa, preservando assim a sua história. Além disso, o projeto de ajardinamento paisagístico buscou resgatar o jardim histórico de Mina Klabin através de registros fotográficos. 

Casa Modernista da Rua Itápolis

Localizada no bairro do Pacaembu, em São Paulo, a Casa Modernista da Rua Itápolis foi projetada pelo arquiteto ucraniano-brasileiro Gregori Warchavchik e inaugurada em 1930.  

A casa ficou em exposição de 26 de março a 20 de abril de 1930, servindo assim para impulsionar a renovação arquitetônica brasileira e complementar a revolução assinalada pela “Semana de Arte Moderna de 1922”. 

Em seu projeto arquitetônico, o arquiteto buscou resolver problemas de economia para produzir um resultado estético que fosse o mais satisfatório possível. Dessa forma, Warchavchik eliminou corredores e integrou espaços para obter áreas mais amplas. 

A Casa Modernista da Rua Itápolis é tombada como patrimônio histórico e artístico em todas as esferas de poder do Brasil. Em 1986, a edificação recebeu essa classificação por parte do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com as confirmações municipal em 1991, através do Conpresp, e estadual em 1994, através do Condephaat.

Casa Vilanova Artigas

A Casa Vilanova Artigas foi projetada pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas para ele morar com sua família. Ela é composta por duas casas em um terreno de mil metros quadrados, sendo a primeira chamada Casinha (de 1942) e a segunda com grandes linhas geométricas (de 1949). 

A casa é compacta, econômica e tem uma grande sala de estar integrada a um jardim e a um estúdio elevado. Ela conta com nove espaços, sendo a maior parte do terreno ocupada por um jardim projetado por Burle Marx. 

Feita de diferentes materiais, como concreto armado, panos de vidro e paredes de tijolos, a Casa Vilanova Artigas é tombada pelo CONDEPHAAT. Hoje em dia, ela é ocupada pelo grupo editorial Giz Brasil, que é voltado para arquitetura e design, e organiza palestras, visitas guiadas pela casa e diversas outras ações.

Fundação Maria Luisa e Oscar Mariano

A Fundação Maria Luisa e Oscar Americano foi instituída por Oscar Americano em março de 1974, dois anos após o falecimento de Maria Luisa Ferraz Americano. Além de ser o local em que o casal viveu com seus dois filhos durante 20 anos, tornou-se também um acervo de obras de arte com um extenso parque. 

Em meio a plantas e árvores de vários tipos, encontra-se a casa projetada pelo arquiteto Oswaldo Arthur Bratke, em 1950. Nela, é possível visitar um acervo com pinturas desde o século XVII, mobiliário, prataria, porcelana, tapeçaria e arte sacra do século XVIII.  

Casa de vidro em São Paulo

Considerada um verdadeiro ícone da arquitetura moderna brasileira, a Casa de Vidro, localizada no bairro Morumbi, foi o primeiro projeto construído da arquiteta Lina Bo Bardi. Além disso, foi também residência do casal Bardi por mais de 40 anos, tornando-se, desde sua inauguração em 1951, um ponto de encontro de artistas, arquitetos e intelectuais. 

Hoje em dia, o projeto tornou-se sede do Instituto Bardi/Casa de Vidro, continuando a ser um espaço ativo e de troca de conhecimento, cumprindo assim o seu papel de perpetuar o pensamento e a obra de Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi.  

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Fonte: parceria Westwing

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