O sonho da casa própria, não necessariamente, é compatível com os caminhos que a vida nos obriga a tomar. Muitas vezes, uma pessoa compra um imóvel e acha que vai morar no mesmo local pra sempre. Mas diversos fatores, internos e externos, podem mudar qualquer planejamento pra quem quer morar bem. E essa foi a lição aprendida por Pamela Vaiano, que é proprietária e inquilina ao mesmo tempo. Ela é a personagem do terceiro episódio da websérie Mudanças, do QuintoAndar. Veja abaixo o vídeo todo com a história dela. Uma dica: a parte mais bacana está no final, mas gente não vai dar spoiler por aqui!

Proprietária de um apartamento em São Paulo, que está alugado pelo QuintoAndar, ela hoje mora de aluguel em outro lugar. E se sente tão em casa quanto se estivesse em seu próprio imóvel.

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“Morar bem é, primeiro de tudo, morar num lugar onde você se sente em casa. Eu me sinto privilegiada de poder ter vidas diferentes dentro de uma vida única, explorando outras cidades ou espaços dentro da mesma cidade”, diz Pamela.

Ela conta que via muito em sua mãe, após uma vida inteira em que as duas moraram juntas de aluguel, o sonho de ter uma casa própria. E ambas trabalharam muito pra realizar esse sonho.

Morar bem no Rio de Janeiro

“Depois, quando eu tinha 31 anos de idade, resolvi sair de casa. E fiz isso também comprando um apartamento. Eu tinha essa necessidade de ter um porto seguro. Morei lá por três anos e sentia que cada cantinho me representava. Cada pedacinho da decoração tinha a ver com a minha personalidade, com a forma como eu queria receber os meus amigos e até passar o meu tempo ali sozinha. Até que eu recebi uma proposta de trabalho no Rio de Janeiro”, revela Pamela.

Segundo Pamela, morar no Rio foi uma experiência única. Na Cidade Maravilhosa, ela ficou por quase dois anos ao lado da cachorrinha Frida.

“Eu descobri algumas camadinhas de mim que eu não imaginava e que talvez eu não tivesse a oportunidade de descobrir se eu estivesse aqui em São Paulo com toda a minha vida tomada”, conta.

Fim do prejuízo com apartamento fechado

Pamela confessa que, apesar de ter “desperdiçado dinheiro”, durante o tempo em que esteve no Rio de Janeiro, decidiu manter o seu “porto seguro” intacto em em São Paulo. Mas quando estava totalmente adaptada à vida carioca, segura e feliz com a nova vida, percebeu que realmente precisava dar um jeito no seu imóvel. Dar vida pra ele de novo.

“Será que eu preciso, mesmo, de um apartamento? Ou será que eu quero descobrir outros bairros, outros países, outros estados?”, se perguntou Pamela

Como alugava um imóvel no Rio de Janeiro, e cuidava com carinho do lugar onde morava, ela decidiu deixar alguém “cuidar bem” do seu apartamento em São Paulo.

“Eu já tinha visto muito do trabalho do QuintoAndar em São Paulo. E eu resolvi testar. Em cinco dias eu já tinha ofertas. E só precisei escolher a que fazia mais sentido. Eu lembro que a mensagem dessa mãe que queria muito alugar pras filhas, porque elas moravam em Arujá e as filhas iam estudar medicina. Pensei: é essa história que eu quero dentro do meu apartamento”, conta Pamela.

De volta a São Paulo

Até que, um dia, Pamela recebeu uma proposta de trabalho em São Paulo.

“Pesou muito esse entendimento de qualidade de vida, de oportunidade, mas também de carreira e vida pessoal. E eu acabei decidindo voltar pra São Paulo. Eu tinha um contrato, que eu respeito, com quem estava no meu apartamento. Um contrato que ainda tinha mais dois anos e meio. E aí comecei a busca para achar um apartamento. Eu tinha tido uma excelente experiência com o QuintoAndar como proprietária e eu sabia que era essa experiência que eu queria ter como inquilina. Então, passei a procurar apartamentos num raio de cinco a seis quilômetros do meu novo trabalho”, lembra Pamela.

Ao visitar um apartamento específico, Pamela se apaixonou pelo local. E de dentro do apartamento, pelo celular, fez uma proposta de aluguel.

“Quando entrei nesse aqui, assim que eu abri a porta, eu me apaixonei. Vi um janelão, vi um horizonte. Tudo bem que era um horizonte de concreto, mas ainda assim um horizonte. Muita luz. E eu falei: eu preciso morar aqui! De dentro do apartamento eu já comecei a fazer a proposta e mandar mensagens pra proprietária. E comentei que eu era uma paulista, que tinha morado do Rio. E que eu e a Frida, minha cachorrinha, cuidaríamos muito bem do apartamento dela. Deu certo o processo. E a dona desse apartamento mora nesse prédio. Quando eu a conheci, ela falou exatamente dessa mensagem. Ela disse que ficou muito tocada e queria muito que eu e a Frida viéssemos morar aqui”, conta Pamela.

Você chegou até aqui? Quer saber como acaba a história contada pela Pamela Vaiano? Então veja o vídeo até o final!

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