Morar sozinho ou com outras pessoas é um passo significativo na jornada de independência e autodescoberta. E decidir sair de casa para embarcar em uma nova fase da vida pode trazer uma mistura de empolgação e apreensão. Neste artigo, vamos explorar as vantagens e os desafios desta empreitada, incluindo dicas valiosas para quem está considerando a possibilidade de morar só ou compartilhar a vida com amigos ou em casal.

Veja conosco dicas de como se preparar para essa mudança e construir uma base sólida para uma experiência gratificante e enriquecedora!

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Hora de sair de casa

Seja para se casar ou juntar as escovas de dentes, morar com amigos ou até mesmo sozinho, fato é que a ideia de sair de casa, quando se mora com a família, automaticamente remete à autonomia e liberdade, não é?

Bom, não existem regras quando bate aquele sentimento de ter um lugar para chamar de seu, mas a insegurança que vem junto pode se tornar um grande desafio na busca pela independência.

Então, como saber se é hora de sair da casa dos pais, por exemplo, e começar a construir um novo estilo de vida?

Pensando nisso, existem algumas estratégias que podem ajudar a nortear o seu planejamento mínimo com conforto e segurança antes de dar início a essa jornada, quer ver?

O que levar em consideração

Sair de casa para morar sozinho, estudar e trabalhar em outra cidade ou mesmo começar uma nova dinâmica familiar em outro lugar são alguns dos sonhos de muitas pessoas.

Por isso, o primeiro passo para planejar a saída de casa deve envolver a sua definição de metas, aquelas que você pretende atingir em um futuro mais próximo, levando em consideração a organização financeira necessária e o preparo psicológico para lidar com as emoções da mudança.

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Dicas de como se preparar para sair de casa

Reunimos algumas dicas que podem ser essenciais para você se organizar com calma e alcançar o objetivo de sair de casa, apenas para ter uma ideia antes de se mudar:

Planejamento

A verdade é que, sem ter uma ideia de planejamento para ganhar asas, o que provavelmente deve acontecer é você se estressar além da conta com os desafios que podem surgir no caminho.

Por isso, planeje-se a partir da simples reflexão de como é o seu momento atual financeiramente, como é o seu estilo de vida, o que você precisa e gosta de fazer no seu dia a dia, por exemplo.

Afinal, contar com um caminho realista deve te aproximar mais do objetivo na hora de escolher como e onde morar. Então, aí vão algumas sugestões para você considerar:

  • Entenda se pretende morar sozinho e arcar exclusivamente com os custos, ou dividir as despesas em uma casa compartilhada com outras pessoas (como coliving);
  • Defina se a localização dos bairros na região da cidade atende a infraestrutura desejada, incluindo comércios, serviços e acessibilidade de transportes;
  • Conheça os gastos com as despesas domésticas necessárias para manter um imóvel e, se for o caso, crie uma planilha que inclua, além das contas básicas, os gastos com streaming e outras opções de lazer, por exemplo;
  • Avalie se compensa mais viver em um apartamento mobiliado ou vazio e quais itens devem ser mais importantes de se adquirir em um primeiro momento;
  • Avalie as possibilidades entre alugar ou comprar um imóvel, até mesmo pelo programa Minha Casa, Minha Vida;
  • Estabeleça um prazo para fazer a mudança, seja no período de um ano ou mais tempo; entre outras possibilidades.

Pesquisa

Se você já tem pelo menos a ideia se vai morar sozinho ou dividir com alguém, escolher entre casa e apartamento, casa de vila, kitnet ou studio, pode não ser tão simples quanto aparenta, quando não se tem ideia dos fatores que influenciam no valor de um imóvel, como a localização.

O QuintoAndar, por exemplo, oferece dicas de segurança para fazer bons negócios, mas, antes dessa etapa de contratos, é fundamental que você conheça e pesquise os valores dos imóveis na região que pretende começar essa nova fase.

Mesmo porque, os preços podem ser muito relativos por bairro, zona ou região. E é importante considerar outros diferenciais, como a oferta de transportes e serviços e comércios próximos.

Despesas

Outro fator crucial para sair de casa com mais tranquilidade é ver se há algum comprometimento do orçamento que está disponível para arcar com as despesas totais.

Se for o caso, pode ser necessário reajustar algumas contas da sua planilha de gastos e rever o custo-benefício de algumas despesas que você pretende ter.

Um bom exemplo é que, se virando sozinho na cozinha, sua alimentação pode mudar e aquele delivery que costuma quebrar um galho, acabar pesando seu bolso.

Então, nesse ponto, pode ser útil aliar uma alimentação saudável às suas economias, deixando para não fazer mercado quando estiver com fome e investindo no preparo das refeições antecipadamente, cozinhando-as em um dia e congelando-as em potinhos.

Reserva financeira

Sabe aquela grana que você pode deixar de gastar com delivery em excesso?

Pois bem, imagine que ela se torne uma boa economia para fazer uma reserva financeira, considerando qualquer eventualidade emergencial ou investimento necessário para algum outro objetivo.

Agora, essa reserva financeira também não precisa começar apenas quando você já saiu de casa.

Se puder compreender mais sobre educação financeira e poupar seus gastos para juntar dinheiro por um tempo, seja em seis meses ou mais antes da mudança, já vai ajudar a evitar possíveis sufocos em um primeiro momento.

Rotina

Lembra quando falamos anteriormente sobre considerar sua rotina antes de sair de casa? É porque muito provavelmente ela deve passar por mudanças também!

E um dos pontos nesse sentido é que você poderá ter que colocar a mão na massa para fazer faxina, lavar e passar roupa, organizar sua alimentação, limpar a geladeira, além de realizar outras tarefas domésticas que demandam responsabilidade e atenção.

Ou seja, antes da sua tão desejada mudança, deve valer a pena considerar uma nova rotina incluindo esses afazeres, equilibrando suas necessidades e não se sobrecarregando diariamente.

Rede de apoio

Contar com uma rede de apoio antes de sair de casa e morar sozinho é de extrema importância para garantir uma transição bem-sucedida e suave nessa nova fase da vida.

Ter amigos, familiares ou colegas de confiança que possam oferecer orientação, conselhos e apoio emocional é fundamental para lidar com os desafios e incertezas que surgem nesse processo de independência.

Além disso, essa rede de suporte pode fornecer ajuda prática em momentos de necessidade, como auxiliar na busca de um lugar para morar, compartilhar dicas sobre administração financeira, contribuir com aquele chá de panela ou até mesmo ajudar com a mudança.

Com essa rede por perto de alguma forma, os desafios de morar sozinho podem ser transformados em oportunidades de crescimento pessoal e fortalecimento de laços, tornando essa jornada ainda mais emocionante e enriquecedora.

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Vantagens de sair de casa

Morar sozinho ou com outras pessoas pode oferecer diversas vantagens, dependendo das suas preferências e circunstâncias pessoais.

A seguir, listamos algumas das principais vantagens de sair de casa para morar sozinho ou com outras pessoas:

Morar só:

  • Independência: Proporciona liberdade para tomar decisões e administrar a própria rotina, promovendo um senso maior de autonomia;
  • Privacidade: Ter um espaço totalmente seu significa desfrutar de privacidade e tranquilidade, sem a necessidade de compartilhar a intimidade com outras pessoas;
  • Crescimento pessoal: A experiência de viver sozinho pode promover o autoconhecimento e o crescimento pessoal, permitindo que você aprenda a lidar com responsabilidades e diversos desafios;
  • Flexibilidade: Você tem mais flexibilidade para decorar e organizar o espaço da forma que preferir, adequando seu lar ao seu estilo de vida;
  • Foco nos estudos ou trabalho: Você pode criar um ambiente ou espaço mais propício para o estudo ou concentração no trabalho, ajudando a maximizar a produtividade.

Morar com outras pessoas:

  • Redução de custos: Compartilhar a moradia pode ajudar a dividir as despesas, tornando o aluguel, contas, compras e outras despesas mais acessíveis;
  • Companhia: A presença de outra pessoa em casa pode aliviar o sentimento de solidão e proporcionar um ambiente social enriquecedor, criando oportunidades para fazer novas amizades;
  • Divisão de tarefas: Ao dividir a casa, as tarefas domésticas podem ser compartilhadas, aliviando a carga de trabalho e contribuindo para um ambiente mais organizado e limpo;
  • Suporte emocional: Ter pessoas próximas pode oferecer suporte emocional, ajudando a lidar com momentos de estresse e oferecendo um ombro amigo em situações difíceis;
  • Possibilidade de aprendizado: Conviver com outras pessoas implica em diferentes perspectivas e experiências de vida, o que pode ampliar os horizontes e enriquecer o aprendizado em diversos aspectos. 

É importante ressaltar que, seja morando sozinho ou com outras pessoas, cada experiência é única e as vantagens podem variar de acordo com a sua personalidade e suas preferências individuais.

Desvantagens de sair de casa

Ainda considerando a ideia de morar só ou com outras pessoas, listamos algumas das possíveis desvantagens que você pode considerar:

Morar só:

  • Responsabilidades financeiras: Morar sozinho significa arcar com todas as despesas, o que pode ser um desafio financeiro para quem está acostumado com o apoio da família;
  • Solidão: Viver sozinho pode levar a um sentimento de solidão, especialmente se você não tiver uma rede de apoio presente ou não estiver preparado para a independência completa;
  • Tarefas domésticas: Todas as tarefas domésticas e responsabilidades recaem apenas sobre você e isso pode se tornar um desafio individual;
  • Insegurança: Estar sozinho pode aumentar a sensação de vulnerabilidade e, em alguns casos, pode ser mais desafiador sentir uma insegurança no ambiente;
  • Isolamento social: Sem companhia em casa, pode ser mais difícil estabelecer conexões sociais, levando ao isolamento e à falta de suporte emocional.

Morar com outras pessoas:

  • Conflitos interpessoais: Conviver com outras pessoas pode levar a conflitos de convivência, diferenças de hábitos e opiniões, criando tensões no ambiente doméstico;
  • Falta de privacidade: Compartilhar a moradia significa abrir mão de parte da privacidade, o que pode ser desconfortável para aqueles que valorizam seu espaço pessoal;
  • Responsabilidades compartilhadas: Dependendo dos colegas de casa, pode haver desequilíbrio na divisão das tarefas domésticas ou no pagamento das contas, trazendo problemas no convívio;
  • Mudanças frequentes: Caso um colega de casa decida se mudar, pode ser necessário encontrar um novo companheiro ou até mesmo uma nova moradia, se tornando um processo trabalhoso;
  • Estilo de vida divergente: Morar com outras pessoas pode significar lidar com hábitos e estilos de vida diferentes, gerando possíveis desconfortos e ajustes na convivência.

Dicas extras

Que tal dar uma olhada nessas dicas extras para adaptar o seu planejamento e sair de casa com mais segurança?

  • Afazeres domésticos: Onde mora atualmente você não está habituado a realizar tarefas domésticas? Pode ser uma boa ideia pôr a mão na massa para ir desenvolvendo algumas dessas habilidades;
  • Móveis eletrodomésticos usados: Conhece alguém que pretende abrir mão de móveis e eletrodomésticos usados, brechós ou lojas de manutenção que vendem esses itens? Então, aproveite para poupar suas despesas com modelos novos;
  • Itens essenciais: A menos que vá morar em um lugar mobiliado, não espere mudar para um lugar equipado como a casa dos seus familiares. Por isso priorize os itens essenciais para evitar gastos com supérfluos, equipando-se aos poucos e utilizando o tempo para deixar o espaço do seu jeito;
  • Score de crédito: Se essa nunca foi uma preocupação, pode ser um bom momento se informar sobre sua pontuação de crédito, já que ela pode te ajudar, caso necessite de algum empréstimo ou mesmo alugar um imóvel;
  • Orçamento: Fazer alguns reparos pode ser necessário nessa nova moradia, então ter um orçamento disponível para utilizar nessas horas deve te ajudar a não ficar na mão, se for o caso;
  • Boa convivência: Se for morar com outras pessoas, busque estabelecer regras claras e responsabilidades compartilhadas desde o primeiro momento;
  • Potencial de flexibilidade: Esteja aberto para as mudanças e se comprometa com novas condições, porque seu potencial de flexibilidade pode te ajudar bastante durante um processo de adaptação. Inclusive, se for morar só, não deixe de aproveitar a solitude para exercitar o seu autoconhecimento;
  • Ajuda: Ter uma rede de apoio é essencial para nutrir bons momentos e desenvolver trocas interpessoais, mas não hesite em buscar ajuda quando sentir que há alguma necessidade diante das eventualidades ou mesmo nas horas da saudade;
  • Liberdade: Com tempo livre, curta a liberdade de fazer o que quiser, desfrute de um momento maior com sossego ou mesmo aproveite para personalizar seu espaço com sua própria autonomia!

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Seja para morar sozinho ou compartilhar moradia com outras pessoas, em um apartamento ou um imóvel comprado, o importante é você sair de casa para morar com conforto e segurança onde quiser.

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