Que a cidade é maravilhosa, o mundo inteiro sabe. Mas você já esteve em alguma ilha no Rio de Janeiro? A mais famosa delas todo morador conhece: a Ilha do Governador. E o há outros recantos cercados de água que talvez nem mesmo o mais carioca dos cariocas saiba da existência. E muito menos que é possível morar perto desses lugares.
Neste artigo, listamos algumas das ilhas cariocas que valem a pena conhecer um pouco mais ou até mesmo cogitar de morar próximo. Ou até mesmo dentro delas!
Navegue pelo conteúdo:
- Ilha no Rio de Janeiro
- Ilha do Governador
- Aeroporto Internacional Tom Jobim
- Acesso à Ilha do Governador
- O que encontrar na Ilha do Governador
- More na Ilha do Governador
- Ilha do Fundão
- Acesso à Ilha do Fundão
- Ilha de Paquetá
- Praias
- Morros
- O que encontrar na Ilha de Paquetá
- Acesso à Ilha de Paquetá
- Ilha Fiscal
- Castelinho da Ilha Fiscal
- Funcionamento e informações sobre o Castelinho
- Acesso à Ilha Fiscal
- Ilha da Gigóia
- Acesso à Ilha da Gigóia
- More a poucos minutos da Ilha da Gigoia
- Ilhas Cagarras
- Acesso à Ilha Cagarras
- Ilhas Tijucas
- Acesso às Ilhas Tijucas
- Ilha no Rio de Janeiro: você pode morar perto de uma
Leia também: Saiba como é morar na Gávea no Rio de Janeiro
Ilha no Rio de Janeiro
Ao todo, o Rio de Janeiro tem 70 ilhas espalhadas entre a Região Oceânica e as baías de Guanabara e de Sepetiba. Algumas são muito bem desenvolvidas, servindo como lar para muitos habitantes e movimentando a economia. Já outras, mais pacatas, são moradas apenas para espécies de animais e vegetais que recebem o constante monitoramento de órgãos ambientais e da Marinha do Brasil.
Veja a seguir a lista e dicas sobre essas ilhas na cidade do Rio de Janeiro.
Ilha do Governador
Uma das ilhas mais conhecidas do Rio de Janeiro – e a maior delas – é a Ilha do Governador. Com uma área que supera os 40 km², ela tem uma ocupação bem mesclada entre residências, comércios e indústrias. E conta com cerca de 200 mil habitantes.
A Ilha do Governador faz parte da Zona Norte do Rio de Janeiro, como uma Região Administrativa, e é subdividida em 15 bairros:
- Bancários
- Cacuia
- Cidade Universitária
- Cocotá
- Freguesia
- Galeão
- Jardim Carioca
- Jardim Guanabara
- Moneró
- Pitangueiras
- Portuguesa
- Praia da Bandeira
- Ribeira
- Tauá
- Zumbi
Aeroporto Internacional Tom Jobim
A Ilha do Governador é uma das portas de entrada para quem chega na cidade do Rio de Janeiro: especialmente de avião e voos internacionais, pois ela abriga o Aeroporto Internacional Tom Jobim, popularmente chamado como Aeroporto do Galeão, que fica a 20 km da Região Central da capital.
Acesso à Ilha do Governador
O acesso à Ilha do Governador se dá pelo Viaduto Engenheiro Edno Machado. E é facilitado por diversas linhas de ônibus que circulam por todas as regiões do município e da Região Metropolitana. Além deles, você também pode contar com o sistema de barcas que fazem travessias entre o bairro Cocotá e a Praça XV, no Centro do Rio.
Já do aeroporto é possível se deslocar pelas duas estações do BRT Transcarioca que estão presentes nos dois terminais de embarque e desembarque. Por carro, as linhas Amarela e Vermelha e a Estrada do Galeão são opções de acesso que conectam com facilidade.
O que encontrar na Ilha do Governador
- Praça do Avião
- Centro de Medicina Aeroespacial (CEMAL)
- Hospital de Força Aérea do Galeão
- Corredor Esportivo
- Shopping Ilha Plaza
- Universidade Veiga de Almeida (UVA – Unidade Ilha)
- Quadra da União da Ilha do Governador
- Areninha Carioca Renato Russo
- Associação Atlética Portuguesa
- Jequiá Iate Clube
- Governador Iate Clube
- Mocellin Churrascaria
- Rei do Bacalhau
- Smart Fit
More na Ilha do Governador
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Ilha do Fundão
Ainda na região administrativa da Ilha do Governador, um dos bairros mais movimentados é a Cidade Universitária, popularmente chamada de Ilha do Fundão, por onde circulam em média 90 mil pessoas diariamente.
O principal campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, está situado na Ilha do Fundão, ocupando uma área de mais de 5 milhões de m².
Além de abrigar 26 faculdades da UFRJ, bibliotecas, hospital universitário, laboratórios, museus e alojamento estudantil, a Ilha do Fundão é um grande pólo de desenvolvimento, inovação e pesquisa de diversas empresas multinacionais de alta tecnologia.
Situada às margens da Baía de Guanabara, a Ilha do Fundão é, na verdade, fruto do aterramento ocorrido entre os anos 1949 e 1952 que formavam um arquipélago composto por 8 ilhas:
- Baiacu
- Bom Jesus
- Cabras
- Catalão
- Fundão
- Pindaí do Ferreira
- Pindaí do França
- Sapucaia
Acesso à Ilha do Fundão
O acesso à Ilha do Fundão pode ser feito por diversas linhas de ônibus que circulam em algumas das principais vias do Rio, como a Avenida Governador Carlos Lacerda (Linha Amarela) e a Via Expressa Presidente João Goulart (Linha Vermelha), além do Complexo Viário Escritor Jorge Amado.
Ilha de Paquetá
Na Baía de Guanabara, próximo à Região Central, no bairro Paquetá, fica uma das ilhas que atrai muitos cariocas e visitantes para curtir bons momentos de lazer ao ar livre. É a Ilha de Paquetá e que é também o lar de pelo menos 3.600 habitantes.
Além dela, que é a principal ilha do local de mesmo nome, outras 15 ilhas formam o arquipélago:
- Ilha Comprida
- Ilha da Casa da Pedra
- Ilha das Folhas
- Ilha de Tapuama (Ilha do Sol)
- Ilha do Braço Forte
- Ilha do Brocoió
- Ilha do Manguinho
- Ilha dos Ferros
- Ilha dos Itapacis
- Ilha dos Lobos
- Ilha Pancaraíba
- Ilha Pita
- Ilha Redonda
- Ilhas de Jurubaíba (interligadas por um banco de areia)
Pela Ilha de Paquetá, você pode alugar diferentes tipos de bicicleta e pedalar enquanto contempla as paisagens naturais formadas por praias, morros e parques, e ainda pode aproveitar para fazer uma pausa pelos estabelecimentos comerciais e culturais que nutrem o fluxo do lugar.
Também é possível alugar caiaques e olhar a ilha de um outro aspecto. Mas um dos detalhes do passeio em Paquetá é a possibilidade de encontrar algumas espécies de árvores jatobás, como a Maria Gorda, que foi plantada ainda em 1627.
Por sinal, vale saber que muitos dos pontos naturais da Ilha de Paquetá, entre praias e morros, servem mais para contemplação do que visitação, e ainda assim proporcionam a experiência de poder registrar um visual único.
Praias
- Praia da Covanca
- Praia da Imbuca, Iracema e Moema
- Praia da Mesbla
- Praia da Moreninha (Praia Dr. Aristão)
- Praia de São Roque
- Praia do Catimbau
- Praia do Lameirão (Praia das Águas)
- Praia dos Tamoios
- Praia Grossa
- Praia José Bonifácio (Praia da Guarda)
- Praia Manuel Luís (Praia dos Frades)
- Praia Pintor Castagneto (Praia dos Coqueiros)
Morros
- Morro da Covanca
- Morro da Cruz
- Morro das Paineiras
- Morro das Pedreiras
- Morro de São Roque (Morro da Moreninha)
- Morro do Castelo
- Morro do Costallat
- Morro do Veloso
- Morro do Vigário
O que encontrar na Ilha de Paquetá
- Parque Natural Municipal Darke de Mattos
- Parque dos Tamoios
- Praça Pintor Pedro Bruno
- Ponte da Saudade
- Casa de Artes Paquetá
- Farol da Mesbla
- Museu Jorge Fernando
- Restaurante Zeca’s
Acesso à Ilha de Paquetá
Como não é possível trafegar com carros na Ilha de Paquetá, seu acesso deve ser feito pelo sistema de barcas que operam na Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro.
Ilha Fiscal
A Ilha Fiscal integra parte do Centro Histórico da cidade do Rio de Janeiro, em plena Baía de Guanabara, onde frequentemente uma bela construção chama a atenção por quem passa de carro ou ônibus pela Zona Portuária ou chega de avião pelo Aeroporto Santos Dummont.
O “château“, semelhante a um castelo, é um exuberante projeto arquitetônico pensado por D. Pedro II e projetado pelo arquiteto Adolpho José Del Vecchio em estilo gótico-provençal, cuja imponência se destaca entre a paisagem da Baía de Guanabara e a Serra do Mar ao fundo.
Situada próxima ao porto, o ponto na Ilha Fiscal funcionava no século XIX como um posto alfandegário da Guarda Fiscal que controlava o fluxo de mercadorias importadas e exportadas na cidade.
Castelinho da Ilha Fiscal
Atualmente, a Ilha Fiscal abriga um museu histórico-cultural, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), e que é administrado pelo Complexo Cultural da Marinha.
Durante aproximadamente 1h30, o passeio pelo palacete convida a uma viagem no tempo entre salões, exposições e objetos de quando o lugar sediou o Último Baile do Império, dias antes da proclamação da República.
Por conta da proximidade com o mar, o palacete fica exposto à ação da natureza e, por isso, está passando por obras estruturais de manutenção, que, segundo a Marinha, tem previsão de reabertura para visitas em abril de 2023.
Funcionamento e informações sobre o Castelinho
Endereço: Avenida Alfredo Agache, s/n – Centro Cultural da Marinha – Centro
Horários: De quinta a domingo em três horários: 12h30, 14h e 15h30
Telefone: (21) 2532-5992 e (21) 2233-9165
Bilhetes: R$ 36 a inteira e R$ 18 a meia. Os ingressos são vendidos no período das 11h às 15h10. O embarque acontece 20 minutos antes. Mais informações no site da Marinha.
Acesso à Ilha Fiscal
Após adquirir os ingressos no Espaço Cultural da Marinha, próximo ao Paço Imperial, na Praça XV, você pode optar entre embarcar pelo micro-ônibus da Marinha, que percorre o trajeto pela ponte na parte continental em cerca de 10 minutos. No entanto, também é possível acessar o castelinho via escuna, com a própria Marinha.
Ilha da Gigóia
Na Zona Oeste da cidade, separada por um pequeno canal do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, a Ilha da Gigóia é a mais popular entre as dez ilhas que existem na Lagoa da Tijuca, e pode ser toda aproveitada em um único dia, mesmo a pé.
A Ilha da Gigóia tem pelo menos 3.000 habitantes e diversos estabelecimentos comerciais, tudo em um complexo lagunar cercado por manguezais, com muita vegetação e morros, que além de formarem uma paisagem exuberante, proporcionam um roteiro alternativo para desfrutar momentos de tranquilidade em meio ao agitado fluxo da metrópole.
Agora, embora pareça, a ilha não é tão pacata assim, já que nela o clima é propício para alugar equipamentos e praticar atividades aquáticas e esportivas, como caiaque, stand-up paddle, water bike, jet-ski, wakeboard e flyboard.
- Cineclube Gigóia
- Galerie Serejo
- Itanhangá Golf Club
- 360 Sports
- Bar do Cícero
- Gigóia Bistrô
No 360 Sports, por exemplo, você ainda pode aproveitar para praticar outras atividades em solo, como slackline, jogar vôlei de praia e futevôlei. Depois, vale a pena esticar o dia pelos bares e restaurantes, tomar uns drinks e experimentar pratos deliciosos.
Acesso à Ilha da Gigóia
Como não é possível acessar a Ilha da Gigóia por carro, o acesso é feito por um esquema de balsas que realizam a travessia continental com passagens entre R$ 2 e R$ 5 reais.
Para chegar até as balsas, se estiver indo de carro, o estacionamento do Shopping Barra Point pode ser uma opção, já que fica perto da ilha. Entre o centro comercial e o edifício da Unimed está o principal acesso às balsas, na Avenida Armando Lombardi, próximo ao número 350.
Por transporte público, você pode optar entre a Estação Jardim Oceânico do MetrôRio, linhas de ônibus ou BRT.
More a poucos minutos da Ilha da Gigoia
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Ilhas Cagarras
Conhecido como Monumento Natural das Ilhas Cagarras (MONA), o arquipélago das Ilhas Cagarras está situado em pleno Oceano Atlântico, entre as praias de Ipanema e do Leblon, a aproximadamente 5 km da orla.
Estampando a paisagem nos diversos cartões postais cariocas, as Ilhas Cagarras integram o arquipélago que ocupa um raio de 10m com as seguintes ilhas e das ilhotas:
- Ilha Palmas
- Ilha Comprida
- Ilha Redonda
- Ilhota Filhote da Cagarras
- Ilhota Filhote da Redonda
O arquipélago tem muita importância enquanto refúgio de biodiversidade, sendo ainda uma Unidade de Conservação Marinha de Proteção Integral do Rio de Janeiro administrada pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio).
Assim, o arquipélago das Cagarras é abrigo de espécies endêmicas (que só existem lá) e ameaçadas, sítio arqueológico, ninhal de aves marinhas, área de interação de mais de cinco espécies de cetáceos (mamíferos aquáticos) e do corredor migratório de baleias-jubarte.
Acesso à Ilha Cagarras
Por se tratar de uma Unidade de Conservação, o acesso às Ilhas Cagarras só pode ser feito por meio de passeios náuticos contratados, com supervisão de práticas de snorkeling ou autorização para mergulho autônomo, seguindo sempre as orientações de mínimo impacto.
Vale saber que, ainda que o local também seja utilizado por esportistas, para canoagem e escalada, e pesca artesanal, é necessária a prévia autorização do Instituto Chico Mendes (ICMBio).
Ilhas Tijucas
As Ilhas Tijucas estão localizadas entre as praias da Barra da Tijuca e de São Conrado, a quase 2 km do Canal de Joatinga, no Quebra-Mar, e a 5 km da Baía da Guanabara, bem como a cerca de 7 a 9 km Oeste do Monumento Natural das Ilhas Cagarras (MONA).
Compondo o conjunto das Ilhas do Entorno (Ilha Rasa, Ilhas Tijucas, Ilhas Maricás e Ilha Cotunduba), as Ilhas Tijucas formam um grupo de três ilhas pequenas e baixas, rochosas e de pouca vegetação: Meio, Alfavaca e Pontuda.
Embora sejam menos conhecidas em relação ao arquipélago das Cagarras, as Ilhas Tijucas resguardam uma biodiversidade única, entre aves, peixes e outras espécies marinhas, que muitas vezes as águas cristalinas permitem uma nítida visualização.
Nas Ilhas Tijucas, é comum encontrar praticantes de mergulho, empresas especializadas na travessia do canal com stand up paddle, embarcações para pesca amadora e profissional, além de pranchas, bikes e motos aquáticas, jet-skis e caiaques.
Acesso às Ilhas Tijucas
Para ter acesso às Ilhas Tijucas, é necessário contratar os serviços de uma das diversas empresas que oferecem embarcações, pranchas e outros equipamentos para travessia, ou seja, você pode escolher como prefere fazer o trajeto.
Assim, os valores dos passeios, bem como os horários estimados de duração e o locais de saídas, podem variar de uma empresa para outra, também por conta de como decidir realizar a travessia.
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Ilha no Rio de Janeiro: você pode morar perto de uma
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