Um dos melhores passeios para moradores e visitantes da Cidade Maravilhosa é o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Esse é um lugar com muita diversidade de fauna e flora para você aproveitar sozinho, com a família ou os amigos.

Localizado na Zona Sul, é uma ótima opção do que fazer no Rio de Janeiro gastando pouco. Além disso, está localizado em uma região valorizada e que oferece muita qualidade de vida, opções gastronômicas e possibilidades de moradia.

Entenda mais sobre a história do Jardim, como chegar e aproveitar ao máximo sua experiência durante a visita.

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História do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Corredor de palmeiras imperiais do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Corredor histórico de palmeiras imperiais.

A história do Jardim Botânico do Rio de Janeiro inicia no dia 13 de junho de 1808. Na época, Dom João VI instalou uma fábrica de pólvora e um jardim para aclimatar plantas de outros lugares do mundo. É o mais antigo do Brasil, sendo que atualmente é um instituto de pesquisa e é considerado patrimônio histórico pelo Iphan.

Além disso, esse é um dos passeios ao ar livre no Rio que permite ter contato direto com a natureza. Tanto é que se tornou um exemplo de reserva da biosfera da Mata Atlântica pela Unesco.

No total, o espaço tem 540 mil m² de área cultivada. São 3.400 espécies de plantas derivadas de todos os lugares do mundo. O principal exemplo é a palmeira imperial, símbolo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro com uma altura que pode chegar à de um prédio de 15 andares.

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Atrações e pontos de interesse dentro do Jardim Botânico RJ

Chafariz das Musas

Mais conhecido como chafariz central, está no encontro das aleias. A estrutura é muito bonita e uma das principais atrações turísticas do Rio de Janeiro quando o assunto é o Jardim Botânico.

Ele foi construído na Inglaterra e tem duas bacias. Nelas estão 4 figuras que retratam a poesia, a música, a arte e a ciência.

Solar da Imperatriz

Essa edificação fazia parte do primeiro engenho de açúcar instalado na então capitania do Rio de Janeiro, em 1575. A instalação e outras 58 chácaras ficavam perto da Lagoa Rodrigo de Freitas, sendo que agora o Solar da Imperatriz está no Jardim Botânico.

Casa dos Pilões

Tem os resquícios da fábrica de pólvora instalada por Dom João VI. É ideal para quem gosta de construções históricas.

Aqueduto da Levada

Essa construção é de 1853 e serviu para direcionar o curso das águas pluviais para o Jardim Botânico. Em 2005, foi tombado pelo patrimônio histórico e passou a ficar totalmente integrado ao local, com a criação de áreas de visitação e coleções botânicas.

Memorial Mestre Valentim

É uma homenagem ao artista Valentim da Fonseca e Silva, que criou as primeiras obras em metal fundido no país. Criado em 1997, dois destaques são o conjunto “Aves Pernaltas” e as estátuas de “Narciso” e “Eco”, fundidas em bronze.

Lago Frei Leandro

Conta com vitórias-régias e ninfeias no espelho d’água, além de uma escultura em ferro da deusa Tétis. Também tem alguns exemplares do vegetal Árvore do Viajante.

Cômoro

É uma elevação, projetada pelo frei Leandro, que gostava de se sentar à sombra da jaqueira. No local, também colocou uma mesa de granito e um relógio de sol. Ainda foi erguido um caramanchão chamado de Casa dos Cedros.

Orquidário

A estufa é do final do século 19 e tem mais de 700 espécies de orquídeas. Ainda conta com outras plantas ornamentais, como filodendros, antúrios, samambaias e avencas.

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Bromeliário

Nesse caso, o foco são as bromélias. Há aproximadamente 1.700 exemplares originários tanto da América do Sul quanto da Central. Esse é o maior bromeliário do Rio de Janeiro e as plantas ficam na Estufa Roberto Burle Marx e também organizadas em canteiros.

Insetívoras

Para quem gosta de parques e áreas verdes no Rio de Janeiro, uma atração são as insetívoras. Essa estufa contém uma comunidade de plantas que recebe esse nome. Esses vegetais chamam muito a atenção, especialmente das crianças, já que são carnívoros e comem insetos.

Jardim sensorial

Construído com foco na capacidade de toque das plantas por parte dos visitantes, é dedicado aos deficientes visuais, mas pode ser acessado por qualquer pessoa. Esse é um dos melhores passeios ao ar livre no Rio de Janeiro, porque as plantas são aromáticas e têm diversas texturas.

Região amazônica

É um trecho do Jardim Botânico do Rio de Janeiro que remonta a densa vegetação da Amazônia. No local, tem uma cabana de sapê e a estátua de um caboclo. Em relação às árvores, é possível encontrar babaçus, seringueiras, cacaueiros, andirobas e pau-mulato.

Jardim japonês

Essa parte foi criada em 1935 a partir da doação de 65 espécies de plantas tradicionais do Japão. Assim, é uma área diferenciada do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tendo um jardim de pedras e exemplares de cerejeiras, bonsais, bambus, salgueiros-chorões e buquês de noiva. Ainda existem dois lagos com carpas e flores de lótus, e um café.

Arboreto

Se você quer ver atrações do Rio de Janeiro que contam a história do Brasil, o Arboreto é uma boa opção. Ele tem 9.000 espécimes vegetais que representam os ecossistemas brasileiros e até mundiais. Ele conta com:

  • 57 hectares de Mata Atlântica;
  • 197 canteiros com coleções de plantas;
  • 1.500 espécies, aproximadamente, cultivadas no orquidário, bromeliário, cactário e insetívoras;
  • 4 lagos com vitórias-régias;
  • 6 jardins temáticos, que são medicinal, roseiral, sensorial, japonês, bíblico e beija-flores.

Cactário

Tem cactos de diferentes biomas do Brasil e do mundo. Há espécies até africanas, o que traz uma grande diversidade e beleza logo ao lado do Jardim Sensorial.

Gruta Karl Grasl

É uma gruta de pedra que rende boas fotos. O local é lindo e bem conservado.

Mirante da Imprensa

Fica logo atrás da gruta, basta subir as escadas. Traz uma vista linda do parque e ainda tem uma cascata ao lado que vale a pena conhecer para relaxar e se conectar com a natureza.

Apiário

Para quem é fã de abelhas, o apiário é o lugar ideal. Traz diferentes espécies e permite que haja certa interação com esses animais.

Trilhas e caminhadas disponíveis para visitantes no Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Trilha Histórica

Contempla 50 pontos que apresentam monumentos artísticos e arquitetônicos, além de espécies de plantas. Nessa trilha estão a região amazônica, o orquidário, o roseiral, a Casa dos Pilões e mais.

Aleia Barbosa Rodrigues ou Alameda das Palmeiras Imperiais

Existem dois corredores de palmeira imperial no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A aleia Barbosa Rodrigues é a principal, onde foi plantada a primeira muda por Dom João VI. A árvore não existe mais, pois foi derrubada em 1972 por um raio. Porém, seu tronco ainda permanece no local.

Nesse caminho, você ainda encontra um busto de Dom João VI e um portal que ficou após a demolição do prédio da Academia Imperial de Belas Artes, em 1938. A obra é do arquiteto francês Grandjean de Montigny.

Vale ressaltar que o nome dessa aleia é uma homenagem ao naturalista João Barbosa Rodrigues. Ele está na história do Jardim Botânico do Rio de Janeiro por ter sido diretor entre 1890 e 1909.

Aleia Custódio Serrão

Esse caminho tem exemplares de abricó-de-macaco e sumaúma. Os primeiros são uma espécie nativa da Amazônia, enquanto a segunda é uma das mais altas árvores do mundo. O nome é uma homenagem ao frei Custódio Serrão, segundo administrador da entidade.

Aleia Pedro Gordilho

Tem árvores de pau-brasil e algumas cascatas. Pedro Gordilho também foi um diretor, sendo antecessor de Barbosa Rodrigues.

Corredor dos Arcos

Arcos de concreto formam um caminho coberto por plantas no Jardim Botânico no Rio de Janeiro.
Corredor dos Arcos.

Apesar de ser um trecho pequeno, é um caminho que vale a pena conhecer. Em algumas épocas do ano fica totalmente florido e rende fotos lindas. De toda forma, é um bom local para pensar e aproveitar a natureza.

Informações práticas e dicas para os visitantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Qual o horário de funcionamento do Jardim Botânico RJ?

O horário de funcionamento do Jardim Botânico RJ é de segundas a domingos, das 8h às 17h. A exceção são as quartas-feiras, em que o período de abertura é válido das 11h às 17h. Esse é o horário até o final do verão de 2023/2024. Portanto, pode haver mudanças.

Quanto custa para visitar o Jardim Botânico no Rio de Janeiro?

O custo para visitar o Jardim Botânico no Rio de Janeiro é R$ 73. Visitantes que moram na Região Metropolitana do Rio de Janeiro pagam R$ 18, quem mora no Brasil paga R$ 29 e no Mercosul, R$ 55.

O ingresso pode ser comprado pelo site do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, clicando aqui. Para isso, é preciso ser um cidadão brasileiro com CPF. Assim, o pagamento pode ser feito via Pix ou cartão de crédito. Caso queira adquirir diretamente na bilheteria, o pagamento é aceito somente em dinheiro.

Onde fica o Jardim Botânico do Rio de Janeiro?

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro fica na Rua Jardim Botânico, 1008, bairro Jardim Botânico.

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Precisa agendar para ir ao Jardim Botânico RJ?

Não precisa agendar para ir ao Jardim Botânico RJ, mas é necessário adquirir os ingressos. Portanto, a compra da entrada é um processo que deve ser feito pelo site ou diretamente na bilheteria do parque.

Quanto tempo dura a visita ao Jardim Botânico do Rio?

O tempo que dura a visita ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro varia. Você pode fazer o seu passeio, conhecendo apenas algumas áreas ou ela de forma completa. Além disso, pode tirar fotos ou apenas passar rapidamente. De toda forma, é importante separar uma manhã ou uma tarde.

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Como chegar ao Jardim Botânico e opções de transporte público

Você pode chegar ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro de carro ou transporte público. No primeiro caso, saiba que não existe mais estacionamento no local. No segundo, existem várias linhas que passam pelo local. Elas saem de vários bairros do Rio de Janeiro e de Niterói.

Se for com veículo próprio, uma ideia é deixar no estacionamento do Jockey Club, com acesso pela Praça Santos Dumont, 31 e Rua Jardim Botânico, 1003.

Já no transporte público, as linhas de ônibus que chegam até o Jardim Botânico do Rio de Janeiro são:

  • 581 – Circular;
  • 548 – Metrô Botafogo;
  • 101- Jardim de Alah;
  • 538 – Leme;
  • 105 – Alto Gávea;
  • 2014 – Rodoviária;
  • 775 – Gávea;
  • 751 – Charitas (Niterói).

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