Um amor de um Carnaval no Rio de Janeiro entre uma potiguar e um paulista do interior passou por intensas idas e vindas – inclusive pontes aéreas – até encontrar aconchego, durante a pandemia, em um belo e reformado apartamento no Butantã, bairro da Zona Oeste de São Paulo. A arquiteta, artista visual e pesquisadora Aline Oliveira e o engenheiro de controle e automação Stéfano Bassan, conhecido por todos como Theo, receberam o blog Histórias de Casa pro registro do novo lar alugado em São Paulo pelo QuintoAndar. E a história de como a decoração do espaço acabou fortalecendo ainda mais os laços desse casal, você vê por aqui. 

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Encontro no Rio de Janeiro

Theo fez faculdade em Florianópolis (SC) e se mudou pro Rio de Janeiro em 2013, pra fazer estágio. Acabou ficando pela cidade. Já Aline, que é natural do Rio Grande do Norte, foi criada no Paraná, onde morou até concluir a faculdade. Em 2015, ela aportou na Cidade Maravilhosa pra cursar um mestrado na UFRJ. 

E não custou pros caminhos dos dois se cruzarem: se conheceram no Carnaval de 2016 e estão juntos desde então.

Apartamento no Butantã - Sala de Jantar
Aline e Theo estão juntos desde 2016 (Foto: @_felco)

“Eu continuei morando no Rio até o início de 2017, quando precisei voltar a morar com meus pais em Curitiba e o namoro seguiu na ponte aérea. No início de 2018, com a minha aprovação no doutorado, decidimos que iríamos morar juntos. Foi muito cansativo buscar um lar no Rio de Janeiro, mas conseguimos. Quando nós estávamos morando juntos havia um mês, o Theo abriu uma startup com amigos em São Paulo e logo soubemos que em breve ele precisaria se mudar do Rio. Ele continuou morando comigo até 2019, quando a necessidade de ter um lugar para ele em São Paulo se tornou definitiva”, conta Aline.

Apartamento no Butantã: a busca

Por conta do doutorado de Aline, a ponte aérea voltou a ser uma realidade na vida do casal. Mas, por sua profissão, ela acabou se envolvendo mais e se encarregou de encontrar um lugar em São Paulo para Theo morar. 

“Como sou arquiteta, fico mais atenta à qualidade espacial dos imóveis, gosto de ver como é a iluminação e coisas do tipo. Mas eu também sou mais exigente!”, diz Aline.

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QuintoAndar entra em cena

O casal buscava um imóvel amplo e bem iluminado, que fosse perto do metrô e de serviços básicos. Depois de muito buscarem o lugar ideal, acharam um apartamento no Butantã, de 109m². Um imóvel antigo, mas todo reformado, com cômodos grandes e uma cozinha integrada que, segundo Aline, “foi a cereja do bolo”. E buscar imóveis no QuintoAndar foi fundamental nessa etapa.

A sala ampla e bem iluminada do apê de Aline e Theo (Foto: @_felco)

“O layout aberto favorece a convivência em família. O apê estava pronto para morar, só precisávamos decorar!”, lembra a arquiteta, que destacou o papel principal do QuintoAndar na busca do casal pelo novo lar: “O QuintoAndar tornou essa busca menos burocrática. E por e facilitar o aluguel para quem vem de outros lugares e não tem relacionamento na cidade necessário pra um aluguel tradicional”, diz Aline.

No QuintoAndar, qualquer inquilino consegue alugar sem fiador, o que é uma grande mão na roda especialmente pra quem se muda de cidade e não conhece ninguém que possa assumir esse papel. 

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Ela destaca também a facilidade de comunicação como um dos principais pontos pra escolha do QuintoAndar na busca pelo apartamento.

“A resolução de qualquer dúvida, problema ou negociação de maneira rápida, fácil e eficiente através do Whatsapp pra mim é incrível”, afirma a arquiteta.

Relação boa com o dono do imóvel

E essa comunicação, inclusive, envolve o contato com o proprietário, que é intermediado pelo QuintoAndar. De acordo com Aline, além de anunciar o apartamento no Butantã com tudo pronto pra entrar e morar, o Fernando, dono do imóvel, sempre se mostrou muito aberto ao diálogo com seus inquilinos.

“O apartamento estava pronto para morar, então era só a gente começar a decorar. Quando conhecemos o imóvel e fizemos a proposta de locação ao proprietário, aproveitamos a oportunidade pra solicitar a instalação de cortinas na sala e luminárias que estavam ausentes. Isso tudo foi negociado e esclarecido no contrato. E o relacionamento que cultivamos com o proprietário, o Fernando, é muito bacana”, conta Aline.

Essa comunicação com o proprietário do imóvel é facilitada pelo QuintoAndar. Durante todo o período da locação, desde a assinatura do contrato, um chat é disponibilizado pelo site ou pelo app, na área “Contrato e boletos”.

Por lá podem ser combinados assuntos como entrega de chaves e itens de acesso, contas de consumo, reparos e melhorias no imóvel, além de retirada de itens, negociações de reembolso e informações do condomínio. 

Se o inquilino tem qualquer dúvida, é só abrir um chat. O QuintoAndar convida o dono do imóvel pra uma conversa com você e avisa quando chegam novas mensagens.

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Uma nova cara pro apê

O apartamento começou a ganhar personalidade quando Aline ia pra São Paulo passar férias. Nesses momentos, o casal aproveitava pra sair e comprar móveis. Mas a pandemia de Covid-19 acabou acelerando algumas etapas.

“Percebemos que teríamos que ficar mais tempo em casa do que imaginávamos. E pra gente não fazia mais sentido ficar separados. A companhia e o apoio emocional que nós nos demos nesse período foi de extrema importância, e acabou fortalecendo ainda mais nossos laços”, diz a arquiteta.

O fator pandemia

Com a pandemia, esses encontros deixaram de acontecer e o casal passou a sentir a necessidade de deixar outros espaços da casa mais aconchegantes também. A quarentena, além de apressar a decisão do casal de enfim morar junto, mudou a relação deles com a casa em alguns aspectos. Mas também ajudou a concretizar alguns costumes.

Na vida em quarentena, o casal procura aproveitar cada cômodo de acordo com sua finalidade, como a sala de jantar integrada com a cozinha (Foto: @_felco)

“Passei a valorizar ainda mais os espaços para cada tipo de atividade diferente. Mantivemos o hábito de fazer as principais refeições na mesa de jantar. O quarto é pra descansar. A sala pra socializar. E quando não estamos trabalhando, evitamos ir ao escritório. Isso foi importante porque essa movimentação pela casa nos faz ter sensações diferentes, o que ajuda a não enlouquecer (tanto) por ficarmos tanto tempo confinados. A Aline também passou a se incomodar mais com a falta de personalidade que pairava no nosso quarto, e foi o que precisava para iniciar esta transformação”, conta Theo. 

Foco no quarto e no escritório

Além do quarto, o casal se voltou pro home-office, uma vez que passariam muito tempo trabalhando no cômodo. Mas não sem antes consultar o dono do imóvel.

“Falamos mais uma vez com o Fernando e agora os quartos também terão cortinas novas. Pra completar a transformação, colocamos a mão na massa e pintamos todo o nosso quarto de verde! Foi uma ótima terapia nesse momento de isolamento. Eu também desenvolvi um padrão, transferi para o stencil e executamos a pintura da parede da cabeceira. Deu uma trabalheira danada, mas o resultado valeu muito a pena e já temos um novo ambiente”, conta a arquiteta, que também é artista visual.

Quarto pintado e cabeceira assinada por Aline (Foto: @_felco)

O processo de transformar o apartamento no Butantã no lar perfeito pro casal foi, segundo Aline, muito especial. 

“Nós não tínhamos nenhum móvel e cada item novo que chegava era muito celebrado. Eu fiz um layout para a sala de estar e jantar e tinha algumas ideias do clima que queria dar para o ambiente. Mas as escolhas finais dos móveis iam acontecendo de acordo com as oportunidades que surgiam. Além disso, como o Theo adora cozinhar e ver os amigos reunidos ao redor da mesa, começamos a decoração pela área social da casa, queríamos torná-la um lugar agradável para a gente e para receber”, lembra Aline. 

Sem pressa pra mobiliar

Como não tinham tanta pressa para mobiliar o apartamento, Aline e Theo conseguiram fazer “compras mais conscientes e investimentos mais certeiros”, como destaca a arquiteta, em peças que expõem suas personalidades. Além disso, o fato de morarem de aluguel não os limitou em fazer as mudanças necessárias pra que se sentissem em casa. 

“Quando você mora de aluguel, também é muito importante pensar em mobiliários soltos, que possam se adaptar a outros imóveis. Mas o principal é não encarar o imóvel como algo passageiro e dedicar energia para transformá-lo em um lar. Colorir paredes e alguns pequenos investimentos que qualquer imóvel de aluguel pede não deve ser visto como dinheiro jogado fora. Pra nós, é mais sobre tornar cada dia melhor o lugar onde nós passamos a maior parte do nosso tempo”, avalia Aline.

Na prática, o apartamento no Butantã é a primeira casa realmente montada do zero por Aline e Theo juntos. Uma vez que a experiência de morar juntos no Rio de Janeiro, em 2018, havia durado apenas pouco tempo. E com isso, a decoração passou a ser um foco do casal.

“Somos amantes da Feira de Antiguidades da Benedito Calixto e, antes da pandemia, era nosso passeio sagrado de sábado. Desenhei a luminária da mesa de jantar e foi lá que encontramos as peças para montá-la. Nosso tapete de vaca, a chapeleira e a coleção de garrafas do Theo são todas peças garimpadas lá!”, conta Aline.

Estante das lembranças

Um móvel repleto de itens de alto valor sentimental pro casal (Foto: @_felco)

Um móvel em especial é destacado pelo casal: a estante da sala. É nela que eles contam um pouco de sua história, por meio dos livros que já leram e dos objetos que trazem de viagens. O casal faz até uma lista dos itens preferidos da estante:

  • Um dragão que o Theo fez em origami;
  • Escultura da Tânia Araujo (@araujo.tania) que representa o casal em frente de casa;
  • Cabeça da Delly Figueiredo;
  • Lampião e Maria Bonita, que remetem às origens de Aline, no Nordeste;
  • Ovo do Francisco Brenand, que o casal conheceu na oficina do artista pernambucano, antes de ele falecer. 
  • “E a monstera belíssima que reina no topo da estante, era do nosso florista, o Cris (@guacho.plantas) e segue linda conosco”. 
Detalhes da estante de Aline e Theo (Foto: @_felco)

Artes e hobbies em prol da saúde mental

Apesar de colecionarem trabalhos de outros artistas, o apartamento no Butantã é também a galeria particular de Aline. 

“Participei de poucas exposições até hoje, mas a arte sempre foi fundamental na minha vida. Eu crio para me encontrar, me entender, e espalho o meu trabalho pela casa, para não me esquecer da minha essência”, conta a arquiteta, que voltou a pintar com mais frequência.

Além disso, Theo embarcou de vez no seu hobby de colecionar plantas. E hoje ele tem várias espécies raras na sua coleção. 

O cantinho das plantas do Theo (Foto: @_felco)

Segundo Aline, esses hobbies foram também uma terapia, fundamental pra manter a saúde mental “durante esse ano maluco de pandemia que estamos vivendo”.

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